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CASA PRÉ FABRICADA NA SERRA DO CIPÓ
Rapidez, economia e praticidade são algumas das vantagens das casas pré-fabricadas em relação às construções tradicionais. Apesar do nome, os imóveis não vêm prontos de fábrica e permitem personalizar o projeto, sendo flexíveis quanto a materiais, tamanhos e valores.
A denominação "pré-fabricada" indica que determinadas etapas do processo ocorrem de forma industrial, seriada, às vezes nos fabricantes e às vezes no próprio local do empreendimento. A explicação é do diretor de Tecnologia, Materiais e Insumos de Fornecedores do Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon) da Grande Florianópolis, Marco Aurélio Alberton. O engenheiro dá o exemplo das paredes, que podem ser de painéis de concreto, moldados na usina e montados no terreno cliente, de acordo com o projeto.
Rapidez
Montar uma casa usando painéis de concreto (ou cerâmicos, entre outras possibilidades) é mais rápido do que construir paredes assentando tijolo sobre tijolo. Em locais mais distantes ou de difícil acesso, a casa pré-fabricada também diminui a demora causada pelo transporte de materiais.
O conceito do sistema industrializado é o de linha de montagem, por isso a técnica é muito utilizada em habitações para segmentos de baixa renda, explica Alberton. A mesma forma utilizada para levantar a parede de uma casa serve para o imóvel ao lado, e assim a construção adota outro ritmo.
Uma casa de cerca de 40 metros quadrados, em alvenaria, que no sistema tradicional levaria de 60 a 90 dias para ficar pronta, por exemplo, pode se concluída em menos de um mês se for pré-fabricada, calcula o representante do Sinduscon-SC.
Custo
Como o tempo de construção é menor, o gasto com mão-de-obra também é mais baixo. Em uma construção tradicional, por exemplo, remunerações e encargos sociais representam 42% do Custo Unitário Básico (CUB) R8N, segundo dados de abril doSinduscon-RS. O índice para casas de alvenaria de padrão baixo ficou em R$ 817,83 por metro quadrado, enquanto a pré-fabricada simples sai por cerca de R$ 700 o metro quadrado. Se for um sobrado, a média fica em R$ 950 - ou R$ 750 se for em madeira, aproxima Couto.
No material, a economia vem em duas frentes: a empresa responsável pela obra compra em quantidades maiores, e os preços são negociados com fornecedores. Os moldes, que apesar de caros podem ser usados em mais de uma empreitada, também contribuem para diminuir o valor da obra.
O melhor de tudo é que o proprietário não precisa se preocupar com nenhum dos itens anteriores. Interessa, a quem contrata o serviço, saber que o valor do metro quadrado será menor do que seria no sistema convencional. O preço total da casa é fixado antes do início dos trabalhos, ou seja, não está sujeito a variações de mercado. Além disso, quando parcelado, é possível planejar os pagamentos antes de levantar a primeira parede.
Praticidade
A participação do dono do imóvel se dá no início do processo. As empresas apresentam projetos prontos, mas o cliente pode personalizar a propriedade de acordo com suas necessidades. Alessandro Couto, do departamento de vendas da Casa das Casas, explica que o proprietário também pode escolher o tipo detelha, piso, forro e pintura, entre outros itens. A opção também deve ser feita entre alvenaria e madeira - a diferença, esclarece, é no prazo de entrega, mais curto para os imóveis em madeira. O cliente pode deixar certos trabalhos de fora do contrato - como a pintura, por exemplo, ou os vidros.
Contrato fechado, com todas as descrições de serviços incluídos, o trabalho é com a empreiteira. À empresa também cabe assumir a responsabilidade técnica pelo empreendimento e aprovar o projeto junto a prefeitura e outros órgãos competentes.
Restrições
Apesar do alto nível de personalização que as casas pré-fabricadas podem ter, os modelos sofrem certas restrições decorrentes do processo produtivo. A altura das paredes é um dos itens determinados pelos fabricantes, e o mesmo acontece com as larguras de portas e janelas - ou seja, não é possível fazer uma entrada mais larga para a sacada ou mais estreita para o banheiro, por exemplo.
Os imóveis têm tamanho mínimo de 40m² quando feitos de madeira e de 51m² quando construídos em alvenaria. "Não há tamanho máximo", diz Couto, e mesmo o uso da madeira não impede a casa de ter mais de um andar. Quanto à resistência, Alberton explica que alvenaria e madeira são materiais equivalentes, desde que tratados de acordo com as normas técnicas. "Hoje se tem autoclave para madeira, processos que tiram a umidade, produtos para defender contra cupins", detalha.
O engenheiro do Sinduscon-SC ressalta a importância da análise do terreno antes de se erguer o imóvel. Não existem restrições quanto a tipo de solo, mas determinados locais precisam de tratamentos diferenciados - como estaqueamento - antes de receber a casa. E preparar a fundação, em certos casos, pode encarecer o projeto.
Financiamento
É possível contrair financiamento para a obra junto a bancos públicos e financeiras particulares. A Caixa Econômica Federal, segundo Couto, dá até 30 anos de prazo para quitar construções em alvenaria e até 10 anos para casas em madeira. No entanto, o projeto da propriedade precisa ser aprovado junto aosengenheiros do banco, o que nem sempre é tarefa fácil, alerta Alberton.
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